O Mundo de Teva - Capitulo I - 2º Parte
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Continuação...
Passados alguns milhares de anos
após a morte de Legel, Teva tinha se tornado um lugar perigoso de se viver,
Elderine uma das poucas cidades ainda erguidas, existia uma pequena elf chamada
Angel, tinha um espírito aventureiro não temia nada nem ninguém, uma sonhadora, era portadora de um coração de ouro, a sua bondade era conhecida por toda a
cidade. Um dia enquanto andava numa das suas missão viu um humano sendo atacado por um
grupo de monstros chamados ónixes, uma espécie de minotauros, com armas
aguçadas e a pouca roupa que traziam vestida estava rasgada e machada de
sangue, não pensou duas vezes e foi logo ao encontro do humano indefeso, chamou a
atenção dos monstros, parecia que estavam a brincar ao gato e ao rato, foi
despistando um a um, parecia estar a se divertir com a situação, mas um dos
ónixes conseguiu apanha-la ferindo-a com alguma gravidade, os restantes
aproximaram-se, o que levou com que a Angel usa-se um dos feitiços mais
poderosos para os eliminar, do nada surgiu um circulo de fogo fazendo com que
os terríveis monstros virassem cinza num abrir e fechar de olhos.
O humano ficara abismado com tal
ato de valentia de uma criatura tão nobre, ao ver que todas as criaturas
tinham sido vaporizadas foi ao encontro da sua salvadora, e ao vê-la caída e
magoada, tentou logo ajuda-la, fez uso das suas capacidades pois possuía o dom
da cura, tratou logo de restabelecer a vitalidade da criatura que lhe salvara a
vida, decidiu leva-la para um lugar seguro onde pudesse descansar.
O curandeiro ficou deslumbrado com o
poder daquela maga, já não se recordava da última vez que tinha tido a
oportunidade de ver um mago em ação, o deslumbramento era tão grande por ter
tido a oportunidade de assistir a invocação de um dos elementos. Levou a
elf para sua casa, ficando ao seu lado enquanto esta dormia, nunca tinha visto
uma elf de perto, ouvira dizer que eram elegantes, majestosos, mas
esta era diferente parecia uma criança ainda tão pequena e indefesa, tinha o
cabelo tão branco como a neve, a pele clara que o sol parecia beijar suavemente
com medo de a magoar, um rosto angelical, simples, estava tão calma e
serena dormindo, o humano enquanto não sabia o nome da pequenina, resolveu chama-la de
Floco de Neve, por ser frágil e branca como um.
A casa do cleric, assim chamados
aos humanos com poderes de cura, era simples, sem muita mobília e com apenas 3
divisões, situava-se numa pequena cidade chamada Roumen, que tinha caído no
esquecimento após a morte de Legel, era uma cidade a beira-mar, antigamente era
uma cidade maravilhosa com praias paradisíacas, agora não restava nada do
deslumbre de outros tempo, estava em ruínas e poucos humanos viviam lá.
Em Uruga os deuses estavam em
concilio num tribunal a discutir, sobre assuntos de guerra de como por fim à
vilania de Shruikan, decidiram convocar os líderes de cada cidades Miano lider de Uruga, Cypion de Elderine, Epith de Alberstol, as únicas 3 cidades ainda
erguidas. Iniciaram a reuniam com estratégias de guerra como poderiam recuperar a
fé e a esperança da população mostrando que um mundo melhor ainda era possível. Arya recordou-se de uma lenda que
uma vez ouvira seu pai contar e resolveu partilhar na esperança que pode-se responder às
preces de todos. Era a lenda de um Herói com poderes inimagináveis com coração puro, todos começaram a gozar do que Arya dissera, insinuando que ainda
era imatura e que não era um conto de fadas que os iria salvar. Mas Arya estava
decidida em provar que essa lenda era verdadeira e que por ai estava alguém mais
poderoso que um deus com capacidades de salvar Teva.
Despiu os seus mantos
reais e vestiu uma roupas mais simples e preparou-se para uma grandes viajem, pois
estava a empenhada na busca pelo origem da lenda, procurar respostas que
ajudassem a salvar a terra que seu pai criara, resolveu deixar Jeod no seu
lugar enquanto estivesse ausente.
- Deixa-me ir contigo, precisas que
alguém te proteja, não podes ir sozinha isso é uma loucura – disse Jeod com um
nó na garganta devido a grande preocupação que estava a sentir.
- Não te preocupes, vai tudo correr
bem, nada de mal vai me acontecer – disse Arya sorrindo e confiante no que
estava a dizer.
- Arya… eu queria dizer-te uma
coisa… eu…
- O que queres dizer?
A carruagem que ia levar Arya até a
cidade mais próxima chegara e interrompendo a conversa.
- O meu transporte já chegou, o que
querias dizer?
- Deixa estar, não era nada de
importante, que teu pai te proteja onde quer que esteja, vai em paz.
Arya despede-se de todos e parte na
sua aventura, que para uns era uma loucura, para outros era uma réstia de
esperança que tudo podia mudar o destino do mundo.
Angel acorda e vê-se num lugar estranho numa casa que não era a sua,
estava confusa não se recordava ao certo do que acontecera, ao olhar a sua
volta vê um humano a dormir ao seu lado, não reconhecendo que tinha sido ele que
salvara na Forest of Mist, assustada, num salto repentino saio da cama e em
voz alta tratou logo de saber o que se estava a passado.
- Quem és tu? Onde estou?
Como vim aqui parar?
- Tem calma não te vou fazer mal –
respondeu o humano meio atordoado pela forma que tinha sido acordado.
- Responde já, se não… se não…
- Eu sou o Shaoran, estas na minha
casa, trouxe-te para aqui para teres um lugar seguro para recuperares. Não te lembras do que aconteceu?
- Não me lembro ao certo do que se
passou, sei que estava numa missão e vi alguém a ser atacado por um grupo de
monstros, e depois… só me vejo acordar aqui – dirigindo-se para a janela ficando espantada por ver que esta numa cidade diferente. – Onde estou? Isto não é Elderine.
- Estas em Roumen, já ouvis-te falar? Poucos humanos vivem aqui agora, estão todos a se mudar para
Uruga ou Elderine.
- Talvez tenha falado nas aulas de história, mas agora só me lembro que tenho
fome, e que tinha algo muito importante para fazer. Eu por acaso, mas só mesmo
por acaso, cheguei a matar alguém ou alguma coisa…? – Perguntou com um ar preocupado.
- Sim vaporizas-te todos os ónixes,
com o poder do fogo, mas porquê a pergunta, era o que eles mereciam depois do
que fizeram…
- Mas não devia ter acontecido,
tenho que voltar para casa.
- Espera… espera… porque que
disseste isso, ao menos diz-me como te chamas…
E com o auxílio de um feitiço de
tele-transporte, evaporando-se no ar, deixando para trás as suas roupa e bolsa.
- Mas que
elfezinha apresada, aprecia estar a esconder algo… sou mesmo parvo só me lembrei
de perguntar o nome no fim, que estupidez,agora serás a minha Floco de Neve,
menina engraçada… - durante um pouco ficou rindo a pequena elf que tinha
conhecido e no que a levara sair correndo, como se fugisse de Shruikan.
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